sábado, 22 de fevereiro de 2014

LSD ( dietilamida do ácido lisérgico)

LSD é o acrônimo de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentessubstâncias alucinógenas conhecidas.
O LSD, ou mais precisamente LSD25, é um composto cristalino, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungoClaviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcalóides produzidos por esta cravagem. Foi sintetizado pela primeira vez em 1938 e, em 1943, o químico suíço Albert Hofmann, enquanto trabalhava na Sandoz, acidentalmente descobriu os seus efeitos, de que se tornou entusiasta até sua morte aos 102 anos. Causa alterações sensoriais de variação inesgotável e imprevisível, um dado facilmente verificável em relatos da literatura médica de sua fase de testes iniciais adiante. Hoffman, também responsável por isolar diversos outros princípios ativos de medicamentos até hoje amplamente utilizados, sempre condenou o uso irresponsável e/ou ignorante dessa substância por indivíduos despreparados, que erroneamente crêem tratar-se de uma droga meramente prazerosa ou recreativa. Em seu livro LSD, My Problem Child, o químico explorou importantes questões sociais que levaram a droga à completa ilegalidade na maioria dos países, inclusive para pesquisas científicas e clínicas, conjecturando que talvez essa vetação não ocorresse tão bruscamente, caso pessoas predispostas a desordens psiquiátricas, entre as demais em que a droga pudesse desencadear efeitos adversos, não fossem facilmente expostas ao composto. Timothy Leary foi o grande disseminador do uso irrestrito e consequentemente descomedido da droga, por muitos também considerado o grande responsável pelo banimento da mesma.
A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpurea). Extremamente diluída, apresenta-se comumente em barras, cápsulas, tiras de gelatina, líquidos, micropontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas. Visto ser baixíssima a dose ativa, em microgramas, ou seja, frações milésimas de um miligrama, sua toxidade é irrisória; nem um potente veneno faz mal ao corpo nessa concentração microscópica - álcool e tabaco são, literalmente, milhares de vezes mais nocivos ao corpo em geral e ao cérebro em particular. Em contrapartida, caso a experiência individual não seja boa, os efeitos psicológicos durante e após o uso do LSD podem ser devastadores (pânico, desencadeamento de psicose, estresse pós traumático, síndrome serotoninérgica entre outros). É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada. A substância age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos. Ademais, inibe a atividade dos neurônios do rafe (importantes em nível visual e sensorial), no entanto há hiperatividade e alteração de todos os sentidos. Hoje é menos utilizada clinicamente, posto haver dificuldade em conseguir permissão dos governos, mas já foi extensivamente usada e pesquisada em décadas passadas. Há pesquisas quanto a sua administração em pacientes terminais de câncer em alguns países desenvolvidos - acredita-se que a substância pode ajudá-los a lidar com a idéia do óbito e também funcionar como potente analgésico. Aldous Huxley fez uso de LSD pouco antes de morrer, possuía câncer na língua.
A droga foi muito visada em pesquisas; psiquiatras e demais estudiosos do tema a testaram em si mesmos para melhor entender desordens severas por que pacientes eram acometidos, pois segundo teorias e dadas experiências era possível simular a esquizofrenia sob seu efeito, entre outras condições semelhantes. Após certa experimentação e maior divulgação na comunidade científica, tornou-se prática frequente seu uso clínico em sessões de psicoterapia, pois acreditava-se que o subconsciente tornava-se intensamente acessível por meio do LSD, ajudando o paciente a chegar a uma nova percepção acerca das questões que envolvem seu universo psico-afetivo. Stanislav Grof, psiquiatra tcheco, ganhou renome mundial com o pioneirismo desta prática nos Estados Unidos, mas teve de abandoná-la oficialmente e procurar alternativas após a ilegalidade do LSD.
Atribui-se auxílio na descoberta da estrutura do DNA, que rendeu o prêmio nobel a Francis Crick, à mente brilhante do cientista sob o LSD. Similarmente ao modo como a molécula de benzeno foi descoberta no século XIX em um sonho por Friedrich von Stradonitz, Crick visualizou a dupla hélice do DNA pela primeira vez, em meados do século XX, sob a influência essencialmente onírica do LSD. Outra mente inventiva famosa que considerava a experiência com LSD como uma das mais importantes de sua vida foi Steve Jobs, co-fundador antigo CEO e da Apple Inc..
A dietilamida do ácido lisérgico atingiu o apogeu de sua popularidade na década de 1960, estando seu consumo constantemente associado ao movimento psicodélico, que abrange imenso número de artistas; estão entre nomes famosos Jim Morrison, Emerson Lake and Palmer, Pink Floyd, King Crimson, Jethro Tull, Tom Zé, Beatles etc. Seu uso associa-se também a um dos pensadores e artistas de grande peso do século XX, Aldous Huxley, este situado na produção cultural erudita, autor das famosas obras "As Portas da Percepção", "Admirável Mundo Novo" e "A Ilha". Especula-se que Salvador Dalí tenha feito uso da substância, visto ser bastante próximo ao vulgo "guru do LSD" Timothy Leary (apresentou-o à sua futura esposa, Nena Thurman, mãe da atriz Uma Thurman). Nos anos dourados, o LSD, em seu auge, também teve sua proibição.


Origem e história do LSD

O LSD foi descoberto em 7 de abril de 1938 pelo químico suíço Dr. Albert Hofmann nos Laboratórios Sandoz em Basel, Suíça, como parte de um grande programa de pesquisa em busca de derivados da ergolina que impedissem o sangramento excessivo após o parto. A descoberta dos efeitos do LSD aconteceu quando Hofmann, após manuseio contínuo do produto de uma das substâncias isoladas (a pequena quantidade de LSD absorvida pelo contato com a pele é, supostamente, o suficiente para produzir seus efeitos) viu-se obrigado a interromper o trabalho que estava realizando naquele instante devido aos sintomas alucinatórios pelos quais estava passando.
Suas propriedades psicodélicas permaneceram desconhecidas até 5 anos depois, quando Hofmann, dizendo ter um "pressentimento peculiar", voltou a trabalhar com a substância química. Ele atribuiu a descoberta dos efeitos psicoativos do composto a uma absorção acidental de uma pequena porção em sua pele em 16 de abril, que o levou a testar em si próprio uma dose maior (250 µg) em 19 de abril.

Timothy Leary, ex-professor em Harvard, após descobrir a droga, tornou-se um incentivador do seu uso massivo para fins terapêuticos, espirituais e recreativos, sendo preso nos Estados Unidos em 1972 e solto em seguida
Dr. Hofmann chamou um médico, que não encontrou nenhum sintoma físico anormal, exceto suas pupilas dilatadasacentuadamente. Depois de passar várias horas apavorado achando que havia sido possuído por um demônio, que sua vizinha era uma bruxa e que seus móveis estavam o ameaçando, Dr. Hofmann temia tornar-se completamente insano. Depois, testou a substância novamente, em doses muito mais baixas, passando por experiências mais amenas mas ainda assim surpreendentes, e percebeu que havia utilizado uma dosagem altíssima em seu auto-experimento inicial. Maravilhado e intrigado com os efeitos do LSD, cunhou a droga como importante substância psiquiátrica experimental e lançou-a à comunidade científica.
Até 1966, o LSD e a psilocibina eram fornecidos pelos Laboratórios Sandoz gratuitamente para cientistas interessados sob a marca chamada "Delysid". O uso destes compostos por psiquiatras para obterem um entendimento subjetivo melhor de como era a experiência de um esquizofrênico foi uma prática aceita. Muitos usos clínicos foram conduzidos com o LSD para psicoterapia psicodélica, geralmente com resultados muito positivos. O LSD foi inicialmente utilizado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais e obteve grandes êxitos.
Com o movimento psicodélico na Inglaterra na década de 1960, passou a tomar conta das noites londrinas e do cenário musical inglês. O consumo do LSD difundiu-se nos meios universitários norte-americanos, hippies, grupos de música pop, ambientes literários, etc.
Recentemente verificou-se um aumento do consumo de LSD, com a cultura de festas de música eletrônica chamadas raves.
Estima-se que ainda ocorra muito o uso nos meios artístico, intelectual e terapêutico.
Pesquisas e interesses no LSD

Os serviços de inteligência da Guerra Fria estavam muito interessados nas possibilidades de utilizar o LSD em interrogatórios e em controle de mente, e também para uma engenharia social de larga escala. A CIA conduziu diversas pesquisas sobre o LSD, das quais a maioria foi destruída. O LSD foi a área central de pesquisa do Projeto MKULTRA, um codinome para o projeto da CIA de controle de mentes. As pesquisas deste projeto tiveram início em 1953 e continuaram até 1972. Alguns testes também foram conduzidos pelo Laboratório Biomédico do Exército dos Estados Unidos. Voluntários tomaram LSD e então passaram por uma bateria de testes para investigar os efeitos da droga nos soldados. Baseado nos registros públicos disponíveis, o projeto parece ter concluído que a droga era de pouco uso prático para o controle de mente, levando o projeto a desistir do seu uso. Os projetos da CIA e do exército norte-americano se tornaram muito controversos quando eles vieram ao conhecimento da população nos anos 1970s, já que os voluntários dos testes não eram normalmente informados sobre a natureza dos experimentos, ou mesmo se eles eram testados nos experimentos. Muitas pessoas testadas desenvolveram doença mental severa e até cometeram suicídio após os experimentos. A maioria dos registros do projeto MKULTRA foi destruída em 1973.
O governo britânico também se interessou em testar o LSD; em 1953 e 1954, com os cientistas trabalhando para procurar uma "droga da verdade". Os voluntários dos testes não eram informados de que estavam consumindo LSD, e foi informado a eles que estavam fazendo pesquisas para outras doenças. Um voluntário, na época com 19 anos, relatou ver "paredes derretendo, e rachaduras aparecendo nos rostos das pessoas, olhos que corriam nas bochechas, entre outras figuras". Depois de manter os testes em segredo por muitos anos, o governo britânico aceitou em 2006 pagar aos voluntários uma compensação financeira. Assim como a CIA, os britânicos decidiram que o LSD não era uma droga útil para propósitos de controle de mente.
O LSD se tornou primeiramente recreacional em um pequeno grupo de profissionais de saúde que estudavam a mente, como psiquiatras e psicólogos, durantes os anos 1950s.
Diversos profissionais da saúde se envolveram em pesquisas sobre o LSD, mais notavelmente os professores de Harvard Dr. Timothy Leary e Richard Alpert, se convenceram do potencial do LSD como uma ferramenta para o crescimento espiritual. Em 1961, o Dr. Timothy Leary recebeu uma quantia de dinheiro da Universidade de Harvard para estudar os efeitos do LSD em voluntários. 3.500 doses foram dadas para mais de 400 pessoas. Daqueles testados, 90% disseram que eles gostariam de repetir a experiência, 83% disseram ter aprendido alguma coisa ou ter tido uma "iluminação" (insight), e 62% disseram que o LSD mudou suas vidas para melhor.
A droga foi proibida nos Estados Unidos em 1967, com as pesquisas terapêuticas científicas assim como pesquisas individuais também se tornando cada vez mais difíceis de se realizar. Muitos outros países, sob pressão dos Estados Unidos, rapidamente seguiram a restrição. Desde 1967, o uso recreacional e terapêutico do LSD tem continuado em muitos países, suportado por um mercado negro e uma demanda popular pela droga. Experimentos de pesquisa acadêmica legalizados ainda são conduzidos esporadicamente, mas nem sempre envolvem seres humanos. Apesar de sua proibição, a cultura hippie continuou a promover o uso regular de LSD, a da música eletrônica o aumentou muito, e renomados promovedores da cultura erudita e da científica ainda o cultuam com certo vigor.
De acordo com Leigh Henderson e William Glass, dois pesquisadores associados ao Instituto Nacional das Drogas de Abuso dos Estados Unidos que fizeram uma pesquisa na literatura médica em 1994, o uso do LSD é relativamente incomum quando comparado com o abuso da bebida alcóolica, cocaína e drogas de prescrição. Henderson e Glass concluíram que os usuários de LSD típicos usam a substância em épocas infrequentes, abandonando o uso dois a quatro anos após. No geral, o LSD pareceu ter menos consequências adversas na saúde, das quais as bad tripsforam as mais relatadas (e, os pesquisadores concluíram, uma das principais razões pelas quais os jovens param de usar a droga).

Dosagem


Comparação do tamanho de um papel de LSD ao de um fósforo.
O LSD é, por massa, um dos princípios ativos mais potentes já descobertos. As dosagens de LSD são medidas em microgramas (µg), a parte milionésima de um grama (1µg = 0.000001g). Em comparação, as doses de quase todas as drogas, sejam recreacionais ou medicinais, são medidas em miligramas (1 mg = 0.001g). Hofmann determinou que uma dose ativa de mescalina, aproximadamente 0,2 a 0,5 g, tem efeitos comparáveis a 100 µg ou menos de LSD; em outras palavras, o LSD é entre cinco ou dez mil vezes mais ativo que a mescalina.
Enquanto uma dose típica única de LSD pode estar entre 100 e 500 microgramas — uma quantidade aproximadamente igual a um décimo da massa de um grão de areia — seus efeitos mínimos já podem ser sentidos com pequenas quantidades como 20 microgramas.
De acordo com Stoll, o nível de dose que irá produzir um efeito alucinógeno em humanos é considerado ser 20 a 30 µg, com os efeitos da droga se tornando marcadamente mais evidentes com dosagens mais altas.De acordo com um "review" de Glass e Henderson, os produtos oriundos do mercado negro de LSD, em geral, não sofrem adulterações, embora algumas vezes sejam contaminados por produtos derivados da fabricação. As doses típicas nos anos 1960s variavam de 200 a 1000 µg, enquanto as amostras encontradas nas ruas dos anos 1970s continham 30 a 300 µg. Na metade dos anos 1980s, a média tinha reduzido para 100 a 125 µg, abaixando ainda mais nos anos 1990s para 20–80 µg. (Glass e Henderson concluíram que doses menores geralmente produziam menos bad trips.) Dosagens por alguns usuários podem ser tão altas como 1.200 µg (1,2 mg), mesmo que uma dose tão alta possa gerar reações físicas e psicológicas desagradáveis. No entanto, a fisiologia humana não desenvolve tolerância a longo prazo ao LSD e, geralmente, apenas usuários desavisados consomem quantias próximas a 1 mg em uma única dose.
Supõe-se que a dose letal (LD50) do LSD varie de 200 µg/kg a mais de 1 mg/kg de massa corporal humana, embora a maioria das fontes relatem que não há casos conhecidos de humanos com uma overdose dessa quantia. Outras fontes relatam uma única suspeita de overdose fatal de LSD, no ano de 1974 em Kentucky, na qual houve indicativos que ~1/3 de um grama (320 mg ou 320.000 µg) tinham sido injetadas intravenosamente, ou seja, mais de 3.000 vezes a dose típica de uso oral (cerca de 100 µg tinham sido injetadas).No entanto, a verdadeira causa dessa morte foi dada como inconclusiva e não existem registros quanto a qualquer outro óbito ligado à interação fisiológica do LSD com o organismo humano. Por outro lado, suicídios não são incomuns; é consenso entre os estudiosos que a droga possa agravar condições psiquiátricas severas ou desencadeá-las em pessoas predispostas, a ponto de o indivíduo findar a própria vida.
Mostrou-se que existe uma tolerância cruzada entre o LSD, mescalina e psilocibina.
A tolerância ao LSD é temporária, desaparece depois de alguns dias de abstenção do uso. Não é possível readministrar a substância logo após o término de seu principal efeito, que não vigora durante o período de tolerância.

Efeitos

Representação em 3D da molécula de LSD.
Os efeitos variam conforme a psiqué do sujeito, considerando sobretudo seu estado psicológico momentâneo e o contexto físico em que se insere (ambiente), podendo ser agradáveis ou muito desagradáveis. A maioria dos estudos apontam que "impurezas" na substância não são importantes, por serem inativas, e nas doses tradicionais (minúsculas) não há espaço para outros psicoativos. O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, despersonalização, perda do controle emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem” (bad trip). Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade motora, sonolência, aumento da temperatura corporal durante a atividade da droga. Esses efeitos são atribuídos à alteração temporária do sistema nervoso central e não à ação da substância sobre a massa corpórea como um todo.

Reação Fisica
As reações físicas ao LSD são marcadamente temporárias, extremamente variáveis e podem incluir o seguinte: contrações uterinas, hipotermia ouhipertermia, níveis elevados de glicemia, piloereção (na pele), aumento da frequência cardíaca, mandíbula presa, transpiração, pupilas dilatadas, produção de muco, insônia, parestesia, euforia, hiperreflexia, tremores e sinestesia. Os usuários de LSD relatam hipoestesia, fraqueza. Todos os efeitos físicos são passageiros e em vista da sua variabilidade, estima-se que alguns dependam da experiência psicológica pela qual passa o indivíduo, ou seja, que são psicossomáticos.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Como funciona o cérebro

Nossos sonhos combinam estímulos verbais, visuais e emocionais em uma série de histórias fragmentadas e, às vezes, sem sentido, porém sempre muito interessantes. Às vezes, podemos até mesmo resolver problemas em nossos sonhos. Muitos peritos não chegaram a um acordo sobre qual deve ser o propósito de nossos sonhos. Será que eles são somente impulsos cerebrais ou nosso cérebro está realmente trabalhando em questões da nossa vida cotidiana enquanto dormimos, como se fosse um tipo de mecanismo de imitação? Será que deveríamos nos preocupar até com a interpretação dos nossos sonhos? A resposta é sim! Temos muito o que aprender com eles.
uma pessoa dormindo
Neste artigo, vamos falar sobre as principais teorias dos sonhos, desde a visão de Freud até as hipóteses que afirmam podermos controlar nossos sonhos. Vamos descobrir o que os cientistas dizem que está acontecendo em nosso cérebro quando sonhamos e por que temos dificuldade para lembrar de nossos sonhos. Vamos falar sobre como você pode tentar controlar seus sonhos, tanto sobre o que está sonhando quanto o que vai fazer quando estiver sonhando. Vamos também descobrir o que os especialistas em sonhos dizem sobre o significado de cenários específicos. Sonhar que está no trabalho nu não significa o que você deve estar pensando!
Talvez sonhar
Filosofia do sonho
De acordo com Nietzsche, na época inicial da cultura, o homem acreditava que estava descobrindo um segundo mundo real no sonho, e a partir daí começou a origem de toda a metafísica. Sem sonhos, os humanos nunca teriam motivo para inventar essa divisão do mundo. A separação da alma e do corpo segue a mesma linha de interpretação de sonhos; assim como a idéia do corpo separado da alma, de onde surgiram todas as crenças em fantasmas e provavelmente em deuses também. 
Por séculos, tentamos imaginar por que nossos cérebros exibem esses "shows noturnos" para nós. As civilizações antigas achavam que o mundo dos sonhos era real, o mundo físico que podia entrar somente a partir de seu estado de sonho. Os pesquisadores continuam discutindo muitas teorias sobre os sonhos. Estas teorias se dividem em duas categorias:
  • A idéia de que os sonhos são apenas estímulos fisiológicos.
  • A idéia de que os sonhos são uma necessidade psicológica.
A divisão teórica
As teorias fisiológicas são baseadas na idéia de que sonhamos para exercitar várias conexões neurais que alguns pesquisadores acreditam afetar certos tipos de aprendizagem. As teorias psicológicas são baseadas na idéia de que sonhar nos permite pôr em ordem problemas, acontecimentos do dia ou coisas que necessitam muito da nossa atenção. Alguns desses teóricos acham que os sonhos podem ser proféticos. Muitos pesquisadores e cientistas também acreditam que talvez haja uma combinação das duas teorias. Na próxima seção, vamos dar uma olhada em alguns dos principais teóricos de sonhos e o que eles dizem sobre por que sonhamos. 
Teorias sobre o sonho
Sonhar em público
Durante a Era Romana, alguns sonhos eram submetidos ao Senado para análise e interpretação. 
A primeira e principal teoria do sonho é a deSigmund Freud. Pertencentes ao campo da psicologia, as teorias do Dr. Freud são baseadas na idéia de desejo reprimido, os desejos que não somos capazes de expressar em um ambiente social. Os sonhos permitem que a mente, inconscientemente, aja naqueles pensamentos e desejos inaceitáveis. Por esta razão, esta teoria sobre sonhos foca principalmente em desejos sexuais e simbolismo. Por exemplo, qualquer objeto cilíndrico em um sonho representa o pênis, enquanto uma caverna ou um objeto fechado com uma abertura representa a vagina. Portanto, sonhar com um trem entrando em um túnel representaria uma relação sexual. De acordo com Freud, este sonho indica uma vontade sexual reprimida. Freud viveu durante a era da repressão sexual vitoriana, o que, de alguma maneira, explica seu foco. Ainda assim, ele uma vez comentou que "Às vezes, um charuto é só um charuto."

Foto cedida pela Biblioteca do Congresso
Sigmund Freud (à esquerda) e Carl Jung
Carl Jung era discípulo de Freud, mas logo viu que suas idéias diferiam bastante, por isso resolveu seguir seu próprio caminho. Ele concordava com a origem psicológica dos sonhos, mas ao invés de dizer que os sonhos se originavam de nossas necessidades primárias e desejos reprimidos, ele considerava que os sonhos nos permitia refletir sobre nossos "eus" eresolver nossos problemas ou examinar questões.
capa do livro Sonhando de J. Allan Hobson
Foto cedida por Amazon.com
Mais recentemente, por volta de 1973, os pesquisadores Allan Hobson e Robert McCarley estabeleceram uma outra teoria que descartava as velhas idéias psicanalíticas. A pesquisa deles sobre o que estava acontecendo no cérebro durante osono lhes deu uma idéia de que os sonhos eram simplesmente o resultado deimpulsos elétricos aleatórios que puxavam imagens dos traços de experiência armazenadas na memória. Eles criaram a hipótese de que essas imagens não formam histórias que lembramos como nossos sonhos. Ao invés disso, nossas mentes despertas, numa tentativa de fazer com que as imagens tenham sentido, cria histórias sem nós mesmos percebermos, simplesmente porque o cérebro quer dar sentido ao que ele experimentou. Esta teoria, conhecida como a hipótese da síntese-ativação, criou uma grande abertura na área da pesquisa dos sonhos, resistiu ao teste do tempo e é ainda uma das teorias de sonhos mais aceitas.
Vamos dar uma olhada um pouco mais a fundo no que realmente acontece no cérebro quando dormimos.



O sonho e o cérebro

Quando dormimos, passamos por 5 estágios de sono. O primeiro é um sono bem leve do qual é fácil acordar. O segundo estágio vai para um sono um pouco mais profundo e os estágios 3 e 4 representam nosso sono mais profundo. Nossa atividade cerebral durante esses estágios é gradualmente reduzida até o sono profundo, em que não experimentamos nada além de ondas cerebrais delta, as ondas de menor freqüência (veja "Ondas Cerebrais"). Aproximadamente 90 minutos depois de irmos dormir e depois do quarto estágio de sono, começamos o sono REM.
ilustração dos 5 estágios do sono
O movimento rápido dos olhos (REM) foi descoberto em 1953 por pesquisadores da Universidade de Chicago Eugene Aserinsky: um estudante de fisiologia e Nathaniel Kleitman, Ph.D., professor de fisiologia. O sono REM é caracterizado pelos movimentos dos olhos e é o quinto estágio do sono.
Ondas cerebrais
Nosso cérebro circula através dos quatro tipo de ondas cerebrais, referidas como delta, teta, alfa e beta. Cada tipo de onda cerebral representa uma velocidade diferente de oscilação de voltagens elétricas no cérebro. Delta é o mais lento (de 0 a 4 ciclos por segundo) e está presente no sono profundo.Teta (de 4 a 7 ciclos por segundo) está presente no estágio 1, quando estamos com sono leve. Ondas alfa, operando de 8 a 13 ciclos por segundo, ocorre durante o sono REM (assim como quando estamos acordados). E as ondas beta, que representam os ciclos mais rápidos de 13 a 40 por segundo, são somente vistas em situações de muito estresse ou situações que exigem muita concentração mental e foco. Essas quatro ondas cerebrais são registradas peloeletroencefalograma (EEG). 
Durante o sono REM, várias mudanças fisiológicas ocorrem. A freqüência dosbatimentos cardíacos e a respiraçãoaceleram, a pressão arterial aumenta. Não podemos regular a temperatura do corpo; nossa atividade cerebral aumenta ao mesmo nível (alfa) em quando estamos acordados, ou num nível ainda mais alto. O resto do corpo, entretanto, está essencialmenteparalisado durante o sono REM. Esta paralisia é causada pela liberação de glicina, um aminoácido, do tronco cerebral nos motoneurônios (os neurônios que transmitem os impulsos do cérebro ou da medula espinhal). O sono REM é o estágio em que a maior parte do sonho acontece, então, esta paralisia poderia ser o modo da natureza ter certeza de que não começaríamos a agir como em nossos sonhos. Por outro lado, se você está dormindo perto de alguém que está sonhando chutando uma bola, você pode levar um chute várias vezes enquanto você dorme.
Os 4 estágios exceto o sono REM são chamados de sono não-REM (NREM). Embora a maioria dos sonhos aconteça durante o sono REM, pesquisas mais recentes mostram que os sonhos podem ocorrer durante qualquer estágio do sono. Tore A. Nielsen, Ph.D. do Laboratório do sonho e pesadelo (em inglês) em Montreal, se refere a isto como ",sono REM oculto" que aparece durante o sono NREM. Entretanto, a maioria dos sonhos NREM não tem a intensidade dos sonhos REM.
Durante a noite, passamos pelos 5 estágios várias vezes. Porém, cada ciclo subseqüente inclui mais sono REM e menos sono profundo (estágio 3 e 4). Pela manhã, temos quase todos os estágios de sono REM 1, 2 e 3.
Para mais detalhes sobre sono e ciclos do sono, veja Como funciona o sono.
Sono REM
um soldado do exército norte-americano dormindo
Foto cedida DVI
Um soldado do exército norte-americano dorme em uma prisão em Samara, Iraque
O que acontece se você não consegue ter o sono REM? No princípio, os pesquisadores pensavam que se não houvesse o sono REM significava não sonhar. Teorizavam que os sonhos eram um tipo de válvula de escape que ajudava seu cérebro a liberar a energia que você não conseguiu liberar durante o dia. William Dement, MD, agora na Universidade de Medicina de Stanford, realizou um estudo em 1960 em que todas as pessoas envolvidas na experiência eram acordadas toda vez que entravam no sono REM. Suas descobertas incluíram distúrbios psicológicos moderados, como ansiedade, irritação e dificuldade de concentração. Ele também notou um aumento no apetite. Enquanto alguns estudos apoiavam essas idéias, outros não aceitavam.
Os estudos adicionais tentaram fazer uma conexão entre a dificuldade de lembrar das coisas e a falta de sono REM, mas estes estudos também vieram por terra com mais pesquisas. Um deslize incontestável da teoria da perda de memória foi um homem que teve um dano cerebral que o levou a não ter o sono REM. Ele concluiu a faculdade de direito e não teve problemas em sua vida diária.      
As últimas idéias sobre o sono REM são associadas à aprendizagem. Os pesquisadores estão tentando determinar os efeitos que o sono REM e a sua falta têm sobre a aprendizagem de certos tipos de habilidades, em geral físicas em vez de memorização. Essa conexão parece forte em alguns aspectos devido ao fato de que bebês e crianças entre 1 e 3 anos já tiveram muito mais sono REM que adultos.
Fatos sobre o sonho

  • A maioria dos sonhos duram de 5 a 20 minutos.
  • As pessoas não sonham somente em preto e branco como se pensava.
  • Embora talvez não se lembrem, todos sonham várias vezes por noite. De fato, durante uma vida normal, passamos aproximadamente seis anos sonhando.
  • As pessoas que são cegas de nascença têm sonhos que são formados por seus outros sentidos ( tato,  olfato etc.).
  • Quando as pessoas estão roncando, elas não estão sonhando.
  • Os elefantes (e alguns outros animais) dormem em pé durante o sono NREM, mas se deitam para o sono REM.
Fonte : http://ciencia.hsw.uol.com.br/sonhos.htm

Como a alimentação da carne ajudou na evolução do cérebro


Ao colocar o desenvolvimento cerebral e a composição da dieta em uma equação, o período de desmame em humanos se encaixa precisamente com o modelo dos outros mamíferos. O modelo criado pelos pesquisadores mostra que os jovens de todas as espécies param de mamar quando seus cérebros alcançam um estágio específico no processo de desenvolvimento do cérebro. Carnívoros podem desmamar antes do que os onívoros e herbívoros devido à sua dieta.
Para realizar o experimento, eles aplicaram a esse modelo informações sobre a dieta e o tamanho do cérebro de cerca de 70 espécies de mamíferos de vários tipos. As espécies cujas dietas têm no mínimo 20% da energia originada pelo consumo de carne foram categorizadas como carnívoras. Segundo este critério, o ser humano é carnívoro, não onívoro (animal que se alimenta tanto de fontes animais quanto vegetais).
O modelo mostra que humanos não se diferenciam de outros carnívoros em relação ao tempo de amamentação. Todas as espécies carnívoras, desde animais pequenos como furões e texugos até outros maiores, como panteras, baleias assassinas e humanos, têm um período relativamente curto de amamentação. A diferença entre os humanos e grandes primatas (como orangotangos, chimpanzés e gorilas), que antes intrigava os pesquisadores, parece depender meramente do fato de que os seres humanos tornaram-se carnívoros (segundo os critérios da pesquisa), enquanto gorilas, orangotangos e chimpanzés são herbívoros ou onívoros.
A pesquisadora é cuidadosa ao enfatizar que esses resultados afetaram a evolução humana - e dizem pouco sobre os atuais hábitos da espécie: "A pesquisa é sobre como a alimentação carnívora contribuiu para a espécie humana se espalhar pela Terra, mas não fala nada sobre o que nós devemos ou não comer hoje para ter uma boa dieta."

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

córtex pré-frontal



área ou córtex pré-frontal é uma região do cérebro que apresenta o período de desenvolvimento mais prolongado, após o nascimento, em relação a qualquer outra parte do cérebro. É de sua responsabilidade as tarefas cognitivas mais sofisticadas e complexas da mente humana.

Devido sua grande heterogeneidade e complexidade, nenhuma teoria é amplamente aceita para explicar as funções do córtex pré-frontal. Entretanto, várias dessas teorias convergem para três funções cognitivas básicas desta área, ligadas à memória de trabalho. Assim, a área pré-frontal vem sendo considerada a "sede" da personalidade. Ainda há muitas especulações em torno dessa região, mas, por meio da interpretação de dados experimentais e clínicos, nota-se que essa estrutura participa na tomada de decisões e na adoção de estratégias comporta mentais mais adequadas à situação física e social; ademais, parece estar relacionada à capacidade de seguir seqüências ordenadas de pensamentos e a modalidades de controle do comportamento emocional.
Sabe-se também que o córtex pré-frontal mantém informações relevantes acessíveis por períodos curtos de tempo, enquanto uma determinada tarefa está sendo executada. Em segundo, ele planeja e executa uma seqüência de ações. Por fim o córtex pré-frontal se encarrega de inibir respostas inadequadas para um determinado contexto, e estimular estas respostas em outros contextos.


Quando o córtex pré-frontal é lesado , há severo prejuízo das responsabilidades sociais (lesões orbitofrontais), bem como a capacidade de concentração e de abstração (lesões dorsolaterais). Em alguns casos, a pessoa, conquanto mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver problemas, mesmo os mais elementares.
Quando se praticava a lobotomia pré-frontal para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Lado esquerdo do cérebro X Lado direito do cérebro: O que isso tem a ver com o jeito como você trabalha?



Todos já ouvimos falar de pessoas que têm predominância do lado esquerdo do cérebro e de pessoas que têm do lado direito, mas nem todos sabemos qual lado mais usamos, nem por que isso é importante para nós. Vamos falar sobre como os lados diferentes do cérebro influenciam o jeito como você processa informações, o que afeta como você se comunica e aprende - dentro e fora do seu ambiente de trabalho. 

Desde o departamento de TI até a área de criação, saber qual lado do seu cérebro é o dominante e qual é o dominante dos seus colegas de trabalho pode ajudar você a adaptar a sua mensagem e eliminar as falhas de comunicação, para que todos possam trabalhar com mais eficiência e mais satisfação. 

Pequenos mal-entendidos, grandes consequências De acordo com o Businessperformance.com, os problemas de comunicação no local de trabalho podem estar diretamente ligados ao aumento dos custos operacionais e à redução da eficiência, causando: 

  • menor produtividade
  • insatisfação e rotatividade de funcionários
  • falta de compreensão da estratégia de negócios





  • falta de direção comum

  • E os problemas de comunicação também podem custar muito caro. Uma pesquisa do IDC mostra que empresas do Reino Unido e dos Estados Unidos perdem cerca de $37 bilhões por ano, como resultado de mal-entendidos entre os funcionários. 

    Para ajudar você a melhorar a sua comunicação, vamos falar sobre a raiz das comunicações - como o seu cérebro processa informações - e dar dicas de como maximizar a capacidade total do seu cérebro em um ambiente de trabalho. 

    Qual é a diferença? 
    Apesar de todos trabalharmos usando os dois hemisférios do cérebro, a maioria de nós tem um lado dominante que afeta como processamos informações, encaramos problemas e nos comunicamos. Compreender as diferenças principais pode ajudar você a se comunicar (e também a ser entendido) melhor todos os dias. 

    O lado esquerdo do cérebro processa informações de uma parte para o todo. Pense nisso como um enfoque linear: pegar pedaços de informação, colocá-las em ordem lógica, refletir sobre essa informação estruturada e chegar a uma conclusão. No outro hemisfério, o lado direito do cérebro processa do todo para as partes. Ele começa com a resposta, examinando o panorama geral primeiro, não os detalhes. Indivíduos com dominância do lado direito precisam saber a finalidade de suas ações. Basta a "visão geral" para ajudá-los a se prepararem melhor e absorverem as informações mais detalhadas que virão depois. 

    As pessoas com dominância do lado esquerdo tendem a ser mais: 

    • Analíticas
    • Lógicas
    • Inclinadas para a matemática e as ciências
    • Voltadas para as palavras e concisas





  • Voltadas a detalhes

  • As pessoas com dominância do lado direito tendem a ser mais:
     

    • Visuais
    • Intuitivas, atentas aos sentimentos dos outros
    • Imaginativas
    • Introspectivas
    • Atentas ao ambiente

    Lendo os itens acima, você pode ver que traços de ambos os lados estão em você, e isso é bom. Um jeito de aperfeiçoar o seu próprio processo de aprendizado e pensamento é estimular os dois lados, o quanto tanto possível. 

    Duas metades fazem um todo 
    Não importa qual a sua dominância, eis algumas dicas para você usar no local de trabalho, para ajudar os dois lados do cérebro a trabalharem em harmonia. 

    "Turbine" as suas apresentações: Analise o seu público, ao preparar uma apresentação, aula ou reunião, e direcione o seu enfoque, o máximo possível, para a dominância deles, usando as táticas que eles irão compreender melhor. Se você não tiver certeza sobre a dominância cerebral do seu público, eis uma lista geral de profissões e a predominância cerebral característica de cada uma. 

    Profissões mais adequadas a pessoas com dominância do lado direito incluem: 

    • Artes e entretenimento
    • Ensino





  • Literatura
  • Decoração
  • Arquitetura
  • Consultoria
  • Palestras motivacionais
  • Propaganda e marketing
  • Vendas

  • Profissões que geralmente atraem pessoas com dominância do lado esquerdo são: 

    • Engenharia





  • Contabilidade
  • Pesquisa
  • Lei
  • Tecnologia da computação
  • Ciência

  • Dica 1
    : Quando fizer apresentações para pessoas com dominância do lado direito, inclua elementos visuais como gráficos, tabelas e imagens. Ao fazer apresentações para pessoas com dominância do lado esquerdo, faça sua apresentação de modo que ela comece com os detalhes e leve até o panorama geral.

    Dica 2: Use as características listadas acima como uma "cola" ou lista de verificação. Inclua informações, na sua apresentação, que tenham características dos dois lados. Para a característica "imaginativa" do lado direito do cérebro, inclua uma história real sobre o seu tópico ou tente incorporar uma metáfora, para explicar o seu ponto. Para a característica "matematicamente inclinada" do lado esquerdo, use estatísticas sobre o seu tópico como mais provas do seu ponto de vista.

    Use mais cores: As cores podem ser uma ferramenta poderosa no ambiente de trabalho. De fato, o uso de cores - impressas, na tela ou de outro jeito - aumenta a retenção das informações, em média, em 65%. 

    Dica 1: Comunique-se em cores. Se você tiver marca-textos coloridos pelo escritório, use-os! Você usa um quadro branco ou flip chart nas reuniões? Ou você frequentemente rabisca suas ideias em papel, ao falar com os clientes? Se for esse o caso, organize seus pensamentos usando várias cores, agrupando ideias parecidas e correlações com cores similares. Tanto seus colegas com predominância do lado esquerdo quanto aqueles com predominância do lado direito irão entender melhor o que você está falando se você usar estrutura e cores para explicar suas ideias. 

    Dica 2: Use um sistema de preenchimento com código de cores, de acordo com as categorias de informação. Isso garantirá contato com as pessoas com dominância do lado direito, com mentes treinadas para imagens, enquanto a natureza "da parte para o todo" do agrupamento por cores garantirá o contato com aqueles com dominância do lado esquerdo. 

    Informe o roteiro da reunião: Isso pode parecer óbvio, mas você pode não perceber como isso afeta sua capacidade de processar informações. Mandar antecipadamente um roteiro com o objetivo da reunião permite que seus colegas com dominância do lado direito deem uma olhada no todo, ajudando-os a se preparar para os detalhes, enquanto seus colegas com dominância do lado esquerdo podem identificar que tópicos (em partes) serão discutidos. Usar esta técnica simples garante um bom começo, para garantir que sua mensagem seja compreendida por todos. 

    Seja qual for o lado dominante do seu cérebro - o direito ou o esquerdo - considerar a dominância daqueles com quem você interage pode ajudar a ter um ambiente de trabalho mais focado, mais criativo e mais produtivo.